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domingo, 25 de novembro de 2012

Tudo não é verdade




TUDO NÃO É VERDADE

Alguns podem não ter uma plena percepção disso, mas a mídia é um imenso palco onde tudo acontece. Nele existe uma linha tênue entre a verdade e a mentira, porém, alguns responsáveis por essas inverdades publicadas culpam a competitividade provinda do imediatismo com que os concorrentes noticiam fatos. Uma das questões colocadas pelo jornalista e diretor Ricardo Kauffmann no filme "O Abraço Corporativo" se refere a veracidade do que vemos na mídia.

Sem questionar as origens, em que se pode confiar? Da mesma forma com que a mídia deveria exercer a obrigação de checar as fontes antes de publicar, o espectador da notícia também deveria exercer o seu direito de checar em outros canais se os dados da notícia conferem. Ao menos no que for de seu real interesse, pois o indivíduo acaba encontrando tempo para isso. 

Dia desses, no programa Login, da TV Cultura, o tema foi o imediatismo que tomou conta da comunicação. Um dos participantes comentou que atualmente você encontra pessoas "tuitando" até dentro do cinema; e na opinião dele são tantos os acessos possíveis que não se comunica ou não se informa apenas quem não quer.

O número de informações a que temos acesso, e ao que temos necessariamente que acessar, é tão grande que chega a provocar certa disputa do tipo: "você não sabia disso"? E para provar que sabe, o usuário recebe e envia imediatamente a informação sem a menor preocupação com a veracidade dos fatos reproduzidos. Exatamente como acontece no mundo da mídia!

Mas isso é de certa forma perdoável na esfera popular. O problema se agrava quando os maiores veículos de informação esbarram na qualidade do seu conteúdo em termos de apurar: de onde vem? Quem é esse cara? Ele diise exatamente o quê?

A vulnerabilidade da mídia é largamente exposta no filme O Abraço Corporativo, que mostra a trajetória de um executivo representante de uma organização internacional. Ele trouxe ao Brasil uma teoria pronta para revolucionar as relações pessoais dentro do meio empresarial, atualmente tão estremecidas pelo uso excessivo das tecnologias para a comunicação, dispensando o contato físico, o olho no olho, a fraternidade entre pessoas que passam mais tempo juntas no trabalho do que em casa com a família.

O apelo da "Teoria do Abraço" realmente faz parar para pensar. Com simpatia e carisma próprios, o consultor de RH ARY ITNEM, conquista um grande espaço na mídia com entrevistas e reportagens por todo tipo de veículo – programas jornalísticos de rádio, televisão, sites, jornais impressos de grande circulação. Ele dá palestras e até faz uma performance em plena Avenida Paulista mostrando um cartaz em que pede um abraço aos passantes.

As câmeras do diretor registram as mais diversas reações do público, que divertem a platéia do cinema. Seus recursos técnicos não são dos mais aprimorados, mas a qualidade da técnica cinematográfica não chega a interferir no resultado final, pois o ponto forte está na mensagem apresentada que insiste em dar uma pista: TUDO NÃO É VERDADE.

Ricardo Kauffmann explica que ele obteve o direito de imagem de todos as pessoas que aparecem no filme; até aí nenhuma novidade, porém a surpresa fica no peso que tem alguns nomes destes entrevistados, entre eles jornalistas como Juca Kfouri e Heródoto Barbeiro que entrevistaram o consultor em seus programas, radialistas, diretores de grandes veículos, reitores de universidades e institutos bastante conhecidos.

Entretanto, nenhum deles procurou saber quem era, de fato, Ary Itnem, e nem perceberam a dica que estava no seu próprio nome, no que invertidamente se lê. E a resposta dada por eles para justificar tal ato falho está revelada no início deste texto. Assista ao filme e, como eu, surpreenda-se!












Talita Godoy
18/07/2010

domingo, 18 de novembro de 2012

O Tempo e o Blog


Antes, um pensamento: "O trabalho antecede o sucesso"

  Normalmente, com o passar do tempo, a prática faz tudo ficar melhor. Exato, acabo de descobrir onde foi que eu errei. Ia justificar aos leitores, mais uma vez, que o Blog anda assim, meio sem criatividade, com textos rápidos, curtos e sem muita imaginação. Mas disso o leitor mais antigo já sabe, é notável a diferença entre as primeiras e as últimas postagens. 

O que houve foi uma transferência momentânea (de dois anos!) dos interesses do Blog para o mestrado. A culpa é dele. E quem sabe eu esteja fazendo uma boa produção paralela e ao final deste prazo apresente um trabalho de bom nível como dissertação. Quiçá! Fato é que desde quando sonhei ser aprovada no processo seletivo, mantive o foco nos estudos deixando de lado outras distrações, reduzindo e muito os eventos culturais, os passeios de lazer, a companhia dos amigos, as conversas filosóficas e intermináveis, mas tudo isso por uma causa justa: realizar um sonho que está prestes a se concretizar. Falta muito pouco em termos de tempo, mas falta muito em termos de dedicação necessária para eu dizer "missão cumprida"!

Logo volto a escrever com o nível de antes... 2010 foi meu ano perfeito para a escrita e sinto muita falta daquela visão diferenciada, que me fazia observar tudo ao meu redor com outros olhos. Estou com saudades de escrever como antes, mas sei que ainda posso voltar a saborear aqueles prazeres de publicar um bom texto e receber dos leitores e-mails, comentários, posts e tantas opiniões em troca. Essa é a chave, basta eu me dedicar e tudo volta a ser gostoso como no começo. Mas agora não dá, estou fixada no mestrado e tenho nele o mesmo prazer que o Blog me dá... a diferença é que o mestrado tem dia e hora marcada para acabar, por isso preciso curtir tão intensamente agora. Depois ele termina e o Blog continua. 

E para não deixar os leitores mais recentes buscando no baú de 2010 os melhores textos, se me perdoarem, eu mesma farei isso, trazendo para o presente alguns que considero bacanas. Assim fica uma nova leitura, pois não deixo de publicar bom conteúdo, e quem já conhece faz um flash back e me conta o que achou dessa vez. 

Desta forma não deixo o Blog desamparado (ou melhor, o leitor!) e nem publico textos tão simples como os últimos, o que para mim é ainda pior do que republicar os antigos. Vamos fazer a experiência e quem sabe me inspiro novamente e volto a escrever como antes - assim que for possível!!!

Agradeço a compreensão dos leitores, sei que a qualidade anda a desejar. Apesar de o Blog ser uma janela por onde vejo o mundo (era uma boa desculpa para eu me manter no circuito cultural de São Paulo, por exemplo!), é também uma janela por onde os outros podem me ver melhor. Não escrevo de forma aleatória, mas com zelo por um produto que posteriormente será apreciado pelo leitor, por isso minha inquietação com a falta de produtividade atual. Quero qualidade no que faço, o que me lembra que se entrar no mestrado não foi nada fácil, sair dele com o certificado em mãos é uma tarefa ainda muito mais complexa. Por isso vou conquistar meus objetivos: "obstáculos existem para serem superados". Me aguardem!

Faltam 90 dias para a conclusão do mestrado!!!


Amplexos,

Talita Godoy
18/11/2012     

sábado, 17 de novembro de 2012

Show: Renato Teixeira




 A Choperia do Sesc Pompéia apresentou: Renato Teixeira, músico e compositor, parceiro de nomes como Almir Sater e Sérgio Reis, e com ele filhos e amigos de uma vida toda na estrada. Músicas que falam de um céu estrelado no sertão, ou das águas do Pantanal, silenciaram a plateia que até alguns segundos antes, estava em outro clima... 

Quando entraram no palco, cessou o murmúrio que não encobriam as reclamações daqueles que gostariam de participar de um show como se deve, ou seja, com um mínimo de conforto em sua acomodação. O espaço é bem bacana, o palco é amplo, e ao mesmo tempo permite a aproximação do artista com o público, o local abriga o restaurante do Sesc Pompéia, e em dias de eventos serve bebidas e petiscos, tornando a experiência agradável e diferente, já que esta prática é incomum na cidade. Contudo, as mesas e seus bancos são péssimos para momentos de refeições: madeiras pesadas, rígidas, que não se consegue ajeitar por ser larga, sempre para no mínimo duas pessoas, o que desacomoda o outro quando alguém quer ocupar o espaço ao lado.

Em dias de show todo o mobiliário é afastado do palco, sobrando a opção para o público de ocupar o centro, em pé ou sentados, conforme o embalo da música ou conforme o bom senso da plateia. Ontem, por exemplo, a faixa etária não contribuía para uma ginástica dessas, que pessoas idosas (incluindo eu, rs!) se ajeitassem no chão frio por duas horas assistindo a apresentação. Alguns colocaram os tais bancos desajeitados nas laterais, acomodando pouca gente. Foi um incômodo ver tantas pessoas ansiosas pelo artista e sua música, e ao mesmo tempo sacrificando seu físico daquele jeito. Vou reclamar por eles, e o faço desde já neste espaço que é da minha total democracia!

Mas... voltando ao show, em se tratando de Renato Teixeira e suas músicas, ou de suas parcerias, tudo valeu a pena! Ouvimos e cantamos com ele sobre a chalana, sou caipira-pira-pira-pora, encosta tua cabecinha no meu ombro e chora; menino da porteira, e, como o artista mesmo disse, e tivemos que rir com a “piada”, teve o Rock sertanejo de Pena Branca e Xavantinho, histórias de Elis Regina (dois dos seus músicos estavam na apresentação), e a canja de Chico Teixeira, filho do artista que nos surpreendeu com duas lindas canções, uma “velha virgem” de 70 anos, que nunca tinha sido gravada antes (perdi o nome da nova canção), e uma tradução americana chamada “pai e filho”, cuja performance emocionou a todos com a presença do pai Renato apreciando no palco seus dois filhos. Foi lindo! A letra é emocionante e acredito ter provocado algum sentimento especial em parte do público. Vou procurar a letra para divulgar aqui.

Depois disso, o que observei no público indo embora não foi expressão de dores ou desconforto, mas de um sorriso aberto de quem cantarolava as irresistíveis canções de Renato Teixeira, que nos fez sentir o poder que uma boa música tem de nos arrebatar. 

Deixo a letra da música "amizade sincera" - autoria de Renato Teixeira e Dominguinhos -  outro momento inspirador do show:


Amizade sincera é um santo remédio 
É um abrigo seguro
É natural da amizade o abraço, o aperto de mão, o sorriso 
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha 
Lembre-se sempre que mesmo modesta 
Minha casa será sempre sua, amigo, 
Os verdadeiros amigos do peito, de fé 
Os melhores amigos não trazem dentro da boca 
Palavras fingidas ou falsas histórias 
Sabem entender o silêncio 
E manter a presença mesmo quando ausentes 
Por isso mesmo apesar de tão raros 
Não há nada melhor do que um grande amigo.



Talita Godoy

Nov/2012

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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

TEATROKÊ 2012 - Divulgação



É Tempo de buscar alegrias para o coração, e nada melhor do que TEATRO...Aliás, melhor ainda se for um TEATROKÊ!!!

Li o texto hoje e de fato recordei como aquele dia foi divertido, e o bom é que a dose vai se repetir! 

Veja crítica no link: http://talitacomunica.blogspot.com.br/2010/09/teatroke.html





Enjoy...!!!

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

03 anos sem mamys... saudades!


Amor de mãe é insubstituível. 

Sentir-se órfão não tem explicação... 

O jeito é ocupar a mente com pensamentos bons, produtivos, e especialmente, em momentos assim, buscar no coração as melhores lembranças. Contar com amigos, livros, bons filmes e música. Falando nisso, ganhei uma guitarra no fds, rs!!!

Segue uma canção que fala de um outro tipo de amor, mas por algum motivo me lembra você. Talvez porque serve para demonstrar a resiliência, o esforço emocional que a gente tem que fazer quando perde uma pessoa querida. Te amo, mãe!!!








Bjs, com carinho...

Talita Godoy

06/11/2012


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