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terça-feira, 30 de abril de 2013

F.Mkt - resumo da aula 02 - II Bimestre



Fundamentos de Marketing 
Resumo da aula 02 – II bimestre (30/04/2013)

Posicionamento Estratégico

1.       Períodos Produtivos da Humanidade:

Era Agrícola (primeira onda) – Até Século XVIII. Utilização da terra como primeiro sistema produtivo. Possuir grandes glebas de terra, animais e plantações era sinônimo de riqueza. A igreja exercia influência sobre áreas como assistencial, pedagógica, econômica, política e mental. O pensamento era predominantemente cristão, preocupavam-se mais com a salvação da alma do que com qualquer outra forma de questionamento. Período de estagnação no desenvolvimento científico. Sistema produtivo artesanal, trabalho manual desde a fabricação das ferramentas que seriam utilizadas para a confecção de outros artífices. Trabalho em família, na própria casa; domínio do procedimento por completo. Baixa produtividade com alto custo de manufatura.

A população estava em crescimento e com isso a necessidade de se produzir mais com menor custo aumentava. Para supri-la, surge a mecanização dos sistemas produtivos, o que afeta a economia global. O modelo feudal passa a entrar em decadência em meados do século XVIII.

A Era Industrial (segunda onda) – A partir do século XVIII. Tem seu início no setor têxtil inglês. Com o surgimento da máquina a vapor se desenvolve em maiores proporções, causando transformações que propiciam o capitalismo, período que faz a riqueza voltar-se da terra para o capital. Possuir prédios, máquinas e equipamentos, era sinônimo de riqueza. Houve um êxodo rural, pessoas deixavam o campo para trabalhar nas indústrias, instaladas nas cidades. Surgem novos produtos, novas necessidades e aumento do consumo. O trabalhador menos qualificado ia ficando sem oportunidades e era explorado pelos empresários. Este período se caracteriza pela utilização das máquinas e pelo processo de divisão do trabalho. Antes o artífice conhecia todo o processo de produção, mas agora passaria a se especializar em apenas uma etapa do processo produtivo. Com o crescimento das indústrias, a igreja passa a dividir algumas atribuições com ela, pois o homem rompe com certos paradigmas. No decorrer do século XX a força do Estado cresce em paralelo ao crescimento das indústrias, ou seja, o Estado se fortalece e aos poucos passa a assumir atribuições, como a responsabilidade social, como criar condições socioeconômicas mínimas para a sobrevivência da população, com dignidade.

Aumenta o valor dos experimentos e das descobertas científicas, deixando para traz a opressão da idade média. A chave das organizações bem sucedidas era a mecanização das linhas de produção e dos modelos de gestão, o que implicava diretamente nos relacionamentos humanos.  

As teorias administrativas são elaboradas conforme o ambiente de sua época. Se o ambiente evolui, as teorias evoluem também. No passado eram bem mais estáveis do que na atualidade, o que move o administrador a ter mais senso de observação e criatividade para criar soluções condizentes com as necessidades atuais. A estabilidade da era industrial vai até por volta dos anos 1930, quando o ambiente se torna “reativo”. 

Entre os anos 1930 e 1945 o mundo passa por mudanças que marcam, em 1945, a entrada numa nova fase, pois a segunda guerra traz influências mundiais em diversos setores. Surgem as áreas de Pesquisas e Desenvolvimento (P&D), que provocam mudanças nas áreas do conhecimento. Novas tecnologias estimulam a economia, mundial, e assim modificam o conceito sociocultural, abrindo novas perspectivas para a classe trabalhadora. 

O novo ambiente gera criatividade. Se o período anterior era pró-ativo, o período dessa nova fase se destaca por se caracterizar como um ambiente criativo. Vale ressaltar que na era industrial o trabalhador não contribuía com nenhuma interferência criativa pois tudo era estruturado mecanicamente. Considerava-se que a inteligência da empresa estava em sua liderança; as mudanças vinham de cima para baixo, eram ditadas hierarquicamente.

Era do conhecimento (terceira onda) – Surge logo após o século XX, pois a era industrial entra em declínio, porém, alguns teóricos acredita que a era do conhecimento ainda não se estabeleceu e atualmente estamos na Era da Transição, na passagem da era industrial para a era do conhecimento. O principal ativo de uma organização é o capital intelectual, ou seja, o conhecimento. A tecnologia domina os processos produtivos e a máquina opera o que tem que ser feito mecanicamente, tarefas repetitivas e rotineiras. 

A força física foi essencial antes, agora é o conhecimento que faz a diferença nas organizações. Hoje, as organizações são as pessoas. Quem é criativo e faz a inovação é o ser humano, e não as máquinas. As tecnologias apenas facilitam o desenvolvimento, mas não geram soluções, não dão respostas, quem conhece o seu ambiente e cria soluções é o ser humano.

Empresas não são máquinas, a não ser que elas vivam sob o comando e o domínio da alta gerência. Empresas são comparadas com organismos vivos, e assim devem funcionar, ou seja, tem sua própria capacidade de ação, conta com diversas mentes visionárias e criativas, reconhece a força do conjunto, do trabalho em equipe e do resultado que vem dessa soma.

Aspectos que evidenciam as mudanças no ambiente atual (era da transição):

Aceleração: vivemos num mundo fast-food. Tudo é imediato, veloz, acelerado, assim como suas mudanças. E tudo muda, inclusive nossos hábitos, necessidades e atitudes. As novas tecnologias contribuem para acelerar o processo de mudança. As novidades logo chegam e se duplicam a cada três anos, assim como o conhecimento científico e tecnológico. A humanidade precisa se atualizar em relação so novos conhecimentos gerados, ou ficará distanciada deles, com a sensação de que perdeu o conhecimento que tinha mas na verdade apenas deixou de adquirir novos.

Mudanças globais: quando uma mudança significativa ocorre em qualquer parte do mundo, todos são afetados. Afetam a todos, onde quer que estejam. Isso é globalização. Antigamente haviam diversos obstáculos para que mudanças acontecessem, atualmente esses obstáculos foram minimizados, ou até mesmo removidos. A distância, por exemplo, ficou de certa forma encurtada pela facilidade que a Internet proporciona em termos de comunicação. As mudanças ocorriam, mas ficavam restritas ao seu território, a globalização permite que uma mudança que ocorra em determinado local se estenda para o mundo. O exemplo citado interfere diretamente nas relações organizacionais.

Mudanças descontínuas:  no passado uma empresa começava do zero e ia crescendo aos poucos; hoje ela já pode nascer grande ou se tornar competitiva em pouco tempo, sendo até mesmo uma ameaça para setores de tradição. 

Veja o exemplo de um atleta que está numa longa corrida, de repente surge um outro competidos que entra na metade da prova na sua frente. O primeiro já está cansado, desgastado, lutando para chegar ao seu destino, já o outro acabou de começar e passa a competir em condições iguais. Não parece justo, mas ilustra exatamente o que ocorre com as organizações e caracteriza a descontinuidade. Uma empresa pode ser hoje líder de mercado, tradicional no seu setor e logo surge uma outra empresa com recursos tecnológicos de última geração, apresentando produtos e conceitos inovadores, criativos e profissionais visionários que irão influenciar o mercado. O que a empresa que já estava na competição deve fazer?

Por outro lado pense que as mudanças podem oferecer grandes oportunidades, portanto nem sempre são apenas ameaças. “O caminho eu nos trouxe até aqui com sucesso não é o mesmo que nos levará com sucesso para o futuro; o caminho para o futuro precisa ser construído a cada dia”. Uma posição de liderança hoje não garante a liderança de amanhã. É preciso estar alerta, observar, criar, desenvolver, inovar sempre. 



Referência: 
Toffler, 2001


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F.MKT - resumo da aula 01 - II Bimestre



FUNDAMENTOS DE MARKETNG 
Aula 1 – II Bimestre (23/04/2013)


   O conceito de Marketing é uma filosofia empresarial que começou a se estruturar a partir dos anos 1950. Afirma que a chave para atingir os objetivos da organização consiste em determinar as necessidades e os desejos dos mercados-alvo e satisfazê-los mais eficaz e eficientemente do que os concorrentes (Kotler, 1991, p. 46).

Theodore Levitt estabeleceu um claro contraste entre os conceitos de vendas e marketing. Observe a ênfase para cada conceito no quadro abaixo:

Vendas
Marketing
Necessidades do vendedor
Necessidades do comprador
Reverter seu produto em dinheiro
Satisfazer com o produto
Perspectiva de dentro para fora
Perspectiva de fora para dentro

O conceito de marketing apoia-se em quatro pilares principais: mercado, orientação para o cliente, marketing integrado e lucratividade.

O conceito de vendas tem perspectiva de dentro para fora. Começa com a fábrica, parte dos produtos existentes na empresa e recomenda ênfase em vendas e promoção para obtenção de vendas lucrativas. Já o conceito de marketing tem uma perspectiva de fora para dentro. Começa com um mercado bem definido, enfatiza as necessidades do cliente, coordena todas as atividades que afetarão os clientes e obtém lucro através da satisfação do consumidor. Em síntese, o conceito de marketing é voltado para o mercado, orientado para o cliente, é esforço integrado de marketing com o objetivo de criar a satisfação do cliente como a chave para satisfazer aos objetivos da organização.

ATIVIDADE:
Escolha uma palavra qualquer (substantivo), e anote no canto da sua folha de atividades. Desenvolva um texto, pelo ponto de vista de vendas, ou seja, com a finalidade de reverter o seu objeto de venda em lucro. Faça um segundo texto, do ponto de vista do marketing, ou seja, com ênfase no cliente, em sua satisfação ao obter aquele produto oferecido (sua palavra escolhida). Não mude a palavra, use a “primeira” que lhe veio à mente no começo do exercício.

Elementos do conceito de marketing:

Ênfase no mercado: nenhuma empresa pode operar em cada mercado e satisfazer cada necessidade. As empresas agem melhor quando definem os limites de seus mercados com cuidado e preparam um plano de marketing específico para cada mercado-alvo. Exemplo: Um fabricante de carro pode pensar em fazer carros, pick-ups, carros-esporte e carros de luxo. Mas essa ideia é menos precisa do que definir um mercado-alvo.  Ele influenciará grandemente o estilo a ser fabricado, de acordo com as necessidades do mercado-alvo.

Orientação para o cliente: uma empresa pode definir seu mercado cuidadosamente e ainda falhar na orientação para o cliente.  A orientação para o cliente requer que uma empresa defina bem as necessidades do cliente, a partir do próprio cliente e a partir de si mesma, pois todo produto envolve dificuldades e a administração não vai saber isso sem falar com os clientes e pesquisá-los. Desse modo, um comprador de carro gostaria de um carro de elevado desempenho, que nunca desse defeito, que fosse seguro, de estilo atraente e barato. Como todas essas virtudes não podem estar juntas em um carro, os desenhistas de carro devem optar não por aquilo que os agrada e sim pelo que os consumidores preferem ou esperam. O objetivo, enfim, é fazer a venda satisfazendo as necessidades do cliente.
Por que é tão importante satisfazer o cliente? 

Basicamente porque as vendas da empresa, a cada período, vêm de dois grupos: novos e antigos clientes. Custa sempre menos atrair novos clientes do que manter os atuais. Desse modo, manter o cliente é o mais crítico do que atraí-lo. A chave para manter o cliente é satisfazê-lo, e um cliente satisfeito:

1.       Compra de novo.
2.       Fala favoravelmente, com os outros, sobre a empresa.
3.       Presta menos atenção às marcas e à propaganda do concorrente.
4.       Compra outros produtos que a empresa colocar no mercado mais tarde.

Quando a empresa cria um cliente satisfeito, ele fala, em média, a três pessoas sobre a experiência de um bom produto; já um insatisfeito reclama para onze, isso verbalmente, sem levar em conta o uso das redes sociais. Uma dessas pessoas que ouviu a história ruim repassa para mais onze e assim por diante. Pense que uma coisa ruim anda mais longe e mais rápido do que uma coisa boa e pode facilmente arruinar a opinião pública sobre uma empresa.

Lembre-se: ouvir não é o suficiente, a empresa deve responder de modo positivo às queixas.

Marketing Integrado: Infelizmente, nem todos os empregados de uma empresa são orientados ou motivados a trabalhar em função do cliente. Marketing integrado significa duas coisas: primeiro, as várias funções de marketing, força de vendas, propaganda, pesquisa de marketing etc., devem ser integradas entre si. Com frequência a força de vendas deixa louco o pessoal de marketing ao estabelecer um preço muito alto ou uma quota muito elevada; ou o diretor de propaganda e o gerente de produto não chegam a um acordo sobre a melhor campanha de propaganda para a marca. Essas funções de marketing devem ser integradas do ponto de vista do cliente.

Segundo, marketing deve estar bem integrado com os outros departamentos da empresa; marketing não funciona se for um mero departamento, só funciona quando todos os funcionários reconhecem a importância da satisfação do consumidor. Por esta razão, o conceito de marketing exige que a empresa desenvolva tanto o marketing interno como o externo.

Marketing externo é a tarefa bem-sucedida de contratar, treinar e motivar funcionários capazes de servir bem aos clientes. Aliás, o marketing interno deve preceder o externo. Não faz sentido divulgar os serviços da empresa antes que ela esteja pronta para oferecer serviços de qualidade.

Rentabilidade: o objetivo do conceito de marketing é ajudar as organizações a atingir suas metas. No caso das empresas privadas, a principal meta é o lucro e no caso de organizações públicas e sem fins lucrativos, é sobreviver e obter fundos suficientes para desempenhar o seu trabalho. Mas o segredo não é almejar lucros e sim consegui-los como resultado de um trabalho bem feito.
Enquanto o pessoal de vendas geralmente se preocupa em atingir certo volume de vendas, marketing se preocupa em identificar oportunidades de obter lucro. Ter um departamento de marketing não quer dizer que a empresa é orientada para o mercado. A empresa tem operações de marketing, mas mesmo assim pode não ver o quadro todo e acaba não se adaptando às novas necessidades do cliente e da concorrência. A maioria das empresas não entende ou abraça o conceito de marketing até serem levadas pelas circunstâncias. 



Referência: 
Kotler, 2006.


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terça-feira, 2 de abril de 2013

F.Mkt resumo da aula 03



Fundamentos de Marketing 
resumo da aula 03 (02/04/2013)


MIX DE MARKETING
Segundo Kotler e Keller (2006): combinação estratégica de uma oferta (produto ou serviço), em um determinado market place (praça), precificada de acordo com o valor percebido pelo mercado (preço) e divulgada pelo próprio meio ou pelo ambiente físico (promoção).

Quatros Ps

  •   Produto;
  •   Praça;
  •   Preço;
  •   Promoção.

A comunicação com o público envolve: o que dizer; como dizer; quando dizer, para quem dizer.

Comunicação
Do latim, comunicare, comunicação significa compartilhar, tornar comum.
Comunicação: palavra composta por comum (indica algo que pode pertencer a todos) e ação (agir, atuar).
A ideia básica do termo comunicação se refere à transmissão ou encaminhamento de informações em determinado grupo, entre seus participantes. Processo social que permite o relacionamento e a interação de membros de um mesmo grupo.

Persuasão
O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.), defendia a ideia de que o principal objetivo da comunicação é o de persuadir, ou seja, a tentativa daquele que comunica (o emissor) de convencer a audiência (os receptores), trazendo-os para o seu ponto de vista.
Influência = necessidade básica da persuasão. 

Elementos da comunicação
Emissor: quem transmite determinada informação; cabe a ele selecionar os meios e os melhores recursos para se comunicar (ser entendido pelo receptor);
Receptor: quem recebe a mensagem enviada pelo emissor; público-alvo do emissor;
Mensagem: informação enviada pelo emissor ao receptor;
Contexto: momento ou situação em que a comunicação se processa; referencial situacional comum ao emissor e ao receptor;
Canal: meio pelo qual a mensagem é transmitida do emissor ao receptor, efetivando sua circulação. Suporte necessário para que a mensagem transite;
Código: conjunto de signos utilizado para efetivar a transmissão das mensagens. Podem ser idiomas, Libras, mímica, dança. É o código que deve ser compreendido pelo receptor e portanto, deve ser do conhecimento de quem recebe a mensagem. 

Ruído
Qualquer elemento que possa prejudicar a compreensão da mensagem:
Vocabulário, Linguagem desconhecida pelo receptor;
Assuntos ou símbolos desconhecidos pelo receptor;
Barulhos e sons que o impeçam de ouvir bem;
Excesso de imagens ou apelos visuais que tirem o foco de atenção do receptor; 
Exemplo de ruído: filme estrangeiro sem legenda ou com “chiados” na tela, conversas paralelas no cinema.

Feedback
Entendimento da mensagem por parte do receptor (C.E. Shannon e W. Weaver, 1949).
Processo de decodificação do código emitido pelo emissor. Para isso o emissor deve ter compreensão do universo do receptor, se antever dos possíveis dificuldades que o receptor possa ter.
O emissor deve se preocupar não apenas em fazer com que a mensagem chegue ao receptor, mas certificar-se de que ele a compreendeu.

Captação da mensagem
Atenção seletiva: o indivíduo capta melhor as mensagens mais claras. As pessoas recebem inúmeras mensagens por dia, as mais claras, com mais frases de efeito e recursos visuais serão mais facilmente captadas;
Distorção seletiva: a pessoa tende a captar com mais facilidade as mensagens que são de acordo com suas crenças, opiniões, valores, ou seja, gostam mais daquelas com que mais concordam. Ele se envolve com aquele ponto em específico e pode não perceber outros pontos. A mensagem deve reforçar os pontos importantes para que todo o conjunto seja compreendido;
Retenção seletiva: as pessoas retêm por mais tempo uma pequena parte das mensagens. Se o receptor estiver positivo à mensagem e receber argumentos de apoio, é possível que a mensagem fique retida por mais tempo. Porém, se estiver negativo, e houver contra argumentos não rebatidos, irá rejeitar a mensagem, apesar de retê-la.

Influências
Tanto o nível de instrução, como o de inteligência, interferem fortemente na recepção da mensagem por parte do receptor. Assim, à medida que o receptor é mais educado, maior será o esforço impresso na persuasão por parte do emissor. 

Interferências
Atenção: capacidade de concentração; nos possibilita reparar em algo, notar um objeto entre vários;
Inibição: capacidade de isolar algo que está ao redor;
Interesse: aumento de atenção sobre algo;
Memória: lembrança de fatos; reconhecê-los e relacioná-los com experiências passadas;
Percepção: registro de um objeto ou ideia em nossa consciência. Tecemos impressões sobre fatos, coisas e pessoas em função de registros anteriores;
Imaginação: aptidão de reviver na consciência objetos ausentes em determinado momento. Dessa forma, a imagem retida em nossa mente volta e o “enxergamos” novamente;
Emoção:  resultante de uma modificação súbita ocorrida no meio que nos cerca; trata-se de uma oscilação em nível mental e que é sempre causada pela presença de um fenômeno representativo em nossa consciência;
Vontade/ato voluntário: potencial para atingir segundo nossas próprias preferências;
Conduta: forma de agir, que tem a ver com o nosso jeito de ser;
Necessidades biológicas: fatores dinâmicos e naturais que dão a origem (causa) da conduta;
Desejo: expressão consciente da necessidade;
Associação de ideias: união de ideias, fatos e lembranças;
Motivação: predisposição para agir de determinada maneira.

Influências
1 Sugestão: ideia ou plano de ação que o indivíduo aceita incondicionalmente. Umas pessoas são mais sugestionáveis do que outras.

Meios de influência da sugestão
Repetição: de tantas vezes ouvido, o conceito passa a ser aceito;
Convicção: confiança de quem fala. Texto e interpretação devem trabalhar a favor;
Atmosfera: o ambiente que circunda o produto é um veículo sutil;
Imitação:  a moda é a expressão máxima da imitação; o homem copia/reproduz o comportamento dos demais.

2 Empatia: capacidade de identificação com o que o outro sente; sentir o que se passa no íntimo; aspecto coletivo da sugestão-imitação.
Elaboração de mensagens
Usar linguagem apropriada e acessível à sua audiência;
Escolher canais (veículos de comunicação) de fácil acesso ao seu público;
Estabelecer de boa relação entre você  (sua empresa) e seu público emissor e receptor;
Verificar se o conteúdo é familiar para a audiência;
Usar mais de um tipo de linguagem para a transmissão da mensagem;
Apresentar as informações com clareza e objetividade.

Relacionamento com o público
As empresas precisam assumir o papel de comunicadoras com frequência;
Comunicar-se com os atuais e potenciais clientes e, ainda, com o público em geral;
Saber o que dizer, como dizer e quando dizer algo para seu público;
Construir e manter uma imagem positiva da marca de seus produtos e serviços;
Manter diálogo interativo com os clientes durante todos os estágios da venda, consumo e pós-consumo, para que o ciclo se reinicie, consolidando o relacionamento.

Objetivos do relacionamento com o público
Efetuar mais que uma venda, buscando a continuidade do relacionamento e do consumo, repetição da compra;
Cliente deve ser lembrado nas etapas seguintes após a venda; seu esquecimento pode representar perda para o concorrente;
O esforço durante a pré-venda significa a conquista da atenção do cliente para o produto ou serviço.

Modelo AIDA
(A) Atenção: o processo de comunicação deve atrair a atenção para a mensagem, ela deve mencionar claramente a possibilidade de atendimento da necessidade ou desejo do consumidor;
(I) Interesse: foco em manter o interesse dos consumidores. Ressaltar os benefícios e diferenciais da oferta;
(D) Desejo: os dois primeiros passos despertam o desejo de compra. A mensagem deverá traduzir-se na mente do consumidor como possibilidade de atendimento de sua necessidade ou desejo;
(A) Ação: Ao concluir que suas necessidades e desejos serão atendidos, o consumidor vai transformá-los em realidade, saindo em busca da oferta.

Comunicação no modelo AIDA
Definir o que deve ser dito: definição do conteúdo, respeitando as características detectadas no público-alvo;
Cuidar da elaboração da mensagem de forma lógica: estruturar a sequência da mensagem de forma que ela faça sentido;
Definir formas de transmitir a mensagem de maneira simbólica: formato da mensagem, observar os símbolos e a linguagem utilizados;
Definir quem dará voz à mensagem: diz respeito à fonte da mensagem (pessoas, personagens), credibilidade da fonte.

Qualidades da boa mensagem no modelo AIDA

  • Atrair a atenção;
  • Manter o interesse;
  • Despertar o desejo;
  • Obter a ação.


Observação sobre o que deve ser dito
Racional: argumentos relativos à qualidade, valor, desempenho etc; relacionam-se aos interesses do consumidor, como benefícios e diferenciais do produto/serviço;
Emocional: situações que envolvem desejo, repúdio ou culpa, apelos que podem despertar emoções positivas ou negativas. Usados, por exemplo no dia das mães;
Moral: são abordadas questões que envolvem atitudes, senso comum do que é certo ou errado. Frequentes em causas sociais, ex: antitabagismo ou direção segura.

Características sobre quem dará voz à mensagem
Confiabilidade/credibilidade;
Simpatia;
Conhecimento sobre o produto/serviço.


***BONS ESTUDOS!!!



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