Seguidores

Translate

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Dicas sobre o seu currículo



Segue um texto "emprestado" do Blog "Aula Resumida"; dedicado às alunas do curso de Secretariado Executivo, que bem se aproveita para praticamente todas as profissões. Ele foi adaptado dos autores Medeiros e Hernandes, citados como fonte, no final da página. 

Começo por uma provocação: com que ânimo você procura um novo emprego?

Podemos citar como um dos principais inimigos do trabalho profissional determinados itens como:

- Falta de originalidade
- Falta de reflexão
- Preguiça
- Uso de frases feitas / lugares comuns / chavões e clichês
- Pressa para tudo
- Arquivos em lugares indevidos
- Erros de grafia
- Cálculos incorretos
- Desatenção / informações incorretas passadas adiante / retrabalho.

O controle de qualidade deve partir do próprio profissional sobre o seu trabalho. É essencial revisar tudo o que se faz, especialmente porque, em geral, as informações com que lidamos são repassadas a outros. A mesma orientação vale para o momento de produzir o seu currículo. Evite a lista acima, antes mesmo de conquistar seu novo emprego! 

 
COMO CHEGAR LÁ

Seu Currículo está atualizado?

Seguem algumas recomendações, citadas por Medeiros e Hernandes (2010), lembrando que o currículo não é uma autobiografia!

- objetividade: um texto interessante em geral não é longo, mas enxuto.
- boa apresentação: deve ser digitado e impresso a laser.
- especificidade: não se deve enviar xerocópia de um currículo a uma empresa; ele deve parecer que foi escrito para uma empresa específica. Também não se admite um currículo escrito a mão.

Outras dicas:

- A carta de apresentação é bem-vinda. Cuidado para não exagerar nas afirmações pois tudo na carta deve ser de acordo com o conteúdo do currículo.
- O comportamento deve ser apontado por outros e ser demonstrado na entrevista. Segundo os autores Medeiros e Hernandes não é aconselhável incluir frases do tipo: “sou dedicada e dinâmica, sou comunicativa”.
- O selecionador geralmente é da área de Recursos Humanos, portanto não adianta usar e abusar dos termos técnicos da profissão pois eles não serão apreciados numa primeira triagem.   
- Em vez do termo “noções”, prefira “conhecimentos” em tal área, por exemplo. Não ressalte a falta de familiaridade com algo. Noções já indica um princípio de conhecimento e soa melhor. No caso dos idiomas, cite o exato grau de fluência.
- Mesmo quem tem vasta experiência de mercado deve citar apenas as duas ou três últimas, de preferência não ultrapassando citações com mais de 10 anos de mercado. Deve ser iniciada pela mais recente.
- Diga sempre a verdade.
- Informar cursos universitários, com ano de conclusão ou previsão de conclusão (escolaridade anterior não é necessária e pode poluir o currículo, assim como histórico escolar e outros).
- Na falta de experiência, seja simples, humilde, mas cite ser recém-formada ou curso em andamento e aproveite as experiências que podem ser acrescidas, como trabalhos voluntários em ONGs, produção de eventos e outros.
- IMPORTANTE: escreva em “objetivo” uma frase curta e direta com verbo no infinitivo, como “atuar na área de...”
- O bom visual para o currículo pode diferenciá-lo tornando-o mais atraente ao selecionador. Lembre-se de que ele recebe diversos currículos parecidos por dia. Separe as informações em blocos para facilitar a leitura e visualização dos dados que ele procura.
- Se sobrar espaço, não procure preenchê-los com informações excessivas. Deixe como está! Currículo longo não é interessante e pode ser descartado antes mesmo de ser lido até o fim.
- Deixe de fora os cursos antigos que já estão obsoletos no mercado em que pretende atuar.
- O salário pretendido não precisa ser mencionado no currículo. Ele deve ser tratado na entrevista.
- Evite siglas, elas podem ser citadas desde que acompanhadas do nome completo; evite abreviaturas.
- Informações como religião, time do coração, hobbies e outras do gênero, devem ficar de fora do currículo, sendo mencionadas apenas se perguntadas na entrevista sendo aconselhável evitar polêmicas.
- Use letras em tamanho médio ou grande para facilitar a leitura. De preferência evite itálicos e sublinhados. Textos com frases curtas e em voz ativa, verbos na primeira pessoa.
- O objetivo e a experiência são os campos principais do currículo.

A escolha das palavras revela muito sobre você. Seja criterioso, preferindo aquela que tenham relação com o cargo desejado. As mais procuradas, em geral, são: criar, colaborar, conduzir, coordenar, delegar, desenvolver, integrar, gerenciar, negociar, persuadir, qualificar, selecionar, tomada de decisão, idioma estrangeiro, liderança, falar em público, treinamento. 

Mostre resultados, hoje em dia é isso que o mercado quer saber; é assim que você pode se destacar num processo seletivo. 

Os verbos listados anteriormente também podem constar na sua carta de apresentação, mas cuidado para não usar muitas de uma só vez. É importante citar na carta o conhecimento que você tem daquela empresa e demonstrar seu real interesse em ingressar nela. Diga os motivos que o levaram a tomar a decisão de candidatar-se. Jamais entregue uma carta xerocada. Cada carta é única, deve citar o nome da empresa e se possível o nome do selecionador. Texto curto, conciso, claro e objetivo, sem cometer exageros. Bastam três parágrafos para uma carta de apresentação. No último parágrafo solicite uma entrevista e encerre de forma gentil, usando expressões de gentileza.

Como já estudamos um pouco de Marketing, pense no currículo como um produto, capriche no conteúdo e na embalagem! Em caso usar papel impresso, tenha o cuidado de entregá-lo sempre limpo e de preferência carregando numa pasta para não sujar o u amassar.


OBS: SE FOI ÚTIL, POR FAVOR DEIXE O SEU COMENTÁRIO!!! 
OBRIGADA!


FONTE:
JOÃO BOSCO MEDEIROS; SONIA HERNANDES, 2010. Manual da Secretária – Técnicas de trabalho.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Ser Chique Sempre (Texto de Glória Kalil)



SER CHIQUE SEMPRE

Texto de GLÓRIA KALIL

Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.

A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belo
carro Italiano.

O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.

Chique mesmo é ser discreto.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.

Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.

Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.

É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.

Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.

Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.

Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.

É "desligar o radar", "o telefone", quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.

Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.

Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!

Chique do chique é não se iludir com "trocentas" plásticas do físico... quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão,
intolerância, ateísmo...falsidade.

Mas, para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de o quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo.


Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça  bem, que não seja correta.

Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

Porque, no final das contas, chique mesmo é Crer em Deus!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas, Amor e Fé nos tornam humanos!

GLÓRIA KALLIL

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Soul Surfer - Uma história real

Bom dia!

Para quem conhece o blog, o foco está em assuntos relacionados ao Marketing, Administração, comunicação, cultura e entretenimento. Vez por outra me dá uma inspiração diferente, por assim dizer, e acabo escrevendo algum tipo de pensamento para que sirva de reflexão aos leitores. No mínimo a mim mesma algo específico faz pensar, logo vem o texto. 

O objetivo é manter o foco, não fugir muito dos temas que se interligam, mas como seres humanos que somos, considero importante mostrar um pouco do meu lado cidadão, mostrar o que penso e de certa forma dividir com os leitores meu estilo de vida. E não dá pra falar sobre tudo, ou teria um blog exclusivo para isso, mas o tempo é agora curto para outros projetos. 

Não vejo problema nisso e diversos textos assim já deram o que falar, no bom sentido! Fico feliz em compartilhar e receber algum retorno, ainda que seja só na estatística de visualizações do blog, crescendo a cada mês.  
Com a volta às aulas devo publicar mais no site do conteúdo acadêmico, vamos ver o que consigo.

E como hoje é sábado, deixo uma sugestão muito simples para o período da tarde. Como está muito sol, talvez o melhor seja ficar deitado, com muito vento e refresco, curtindo um filme que tive a oportunidade de assistir quatro anos atrás nos EUA e que vai passar hoje, às 14h45 na TV Globo. A história aconteceu na vida de uma personagem real que era uma adolescente surfista que teve o braço arrancado por um ataque de tubarão. Imaginem o trauma... e reclamamos tanto da vida... ela, por outro lado, teve uma força tão grande que não conformada em abandonar o surf fez de tudo para voltar, mesmo faltando um braço. 

Por mais que eu descreva detalhes aqui ou conte o filme até o fim, nada é tão surpreendente como saber que o fato é real e que ela esteve em diversas escolas e igrejas americanas e em outros países contando sua história, passando adiante um exemplo de vida incomparável. 

Vale a pena assistir o filme... é bem emocionante, confesso que chorei um pouquinho pois mexe muito com os sentimentos e embora não pareça, posso dizer que sou uma pessoa bastante emotiva. Espero que toque os corações hoje e nos encha de força para valorizar o que temos e irmos à luta, mais uma vez!

Deixo uma frase que me marcou muito, quando o pai diz à ela: "não vai ser fácil" e ela responde: "não precisa ser fácil, só precisa ser possível"!

E quantas vezes nos barramos na medida do "possível" sem perceber que muito depende apenas do nosso empenho, dedicação, esforço e fé??? Uma lição que ela mesma aprendeu e deixou a todos é que agora ela podia abraçar mais pessoas do que quando tinha os dois braços...aiaiai!!! pegou pesado, não é?! 

Que bom - a mim, fez refleti: desafios existem para serem superados. 

"Vamos pro mato que este jogo é campeonato", minha gente!!! (frase do meu amigo publicitário e professor Carlos André)

Salve 2014, um ano de corridas (ou jogos de todos os tipos) e de realizações!


Abraços, a todos

Talita Godoy
08/02/2014





*********************

     
 

Sobre sonhos adormecidos



Descansar sim; desistir, jamais!

“No mundo há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”
(Henry Ford)

Quando li esta frase, logo pensei nos sonhos que a gente deixa pra lá por vários motivos. Em certos casos pensamos que não deu certo, que não era a hora certa, que não estávamos no local certo ou qualquer outro motivo. Desistimos, ainda que momentaneamente.
Certa vez entrou na moda um casaco longo, do tipo sobretudo na cor rosa. Logo depois veio o vermelho, arrasando os corações de toda paulistana de bom gosto. Claro que eu também queria um, ou os dois! E olha que não sou uma daquelas pessoas que necessariamente segue a moda; uso o que tenho, uso o que me deixa confortável, compro apenas se me agrada, e não é sempre que isso acontece, mas no caso dos grandes casacos, esses eu queria. E passei muita vontade. 

Na época eu trabalhava em plena Avenida Paulista, mas ao contrário da maioria, meu salário era de meio período, como o horário do meu expediente. Tempos difíceis. Como difícil foi também lidar com um sentimento que raramente me afetava, o desejo por algo material que eu não podia ter naquele momento. Deixei de lado, a vontade passou, o inverno passou e logo tínhamos as flores e o sol para nos fazer desejar outros bens. 

Alguns anos depois entrei num supermercado, parei para tirar da bolsa meu bloquinho de anotações, pois estava fazendo uma pesquisa de preços, e quando desencostei do murinho em que havia colocado a bolsa, uma surpresa desagradável: minha blusa havia grudado numa tinta amarela, bem na região abdominal. Entrei, estava com pressa, fiz as minhas devidas observações e antes de ir embora passei no atendimento ao cliente, contei o fato e alertei: vocês precisam colocar uma placa alertando a todos que tomem cuidado com a tinta fresca! 

O gerente foi chamado e imediatamente me pediu que fosse ao setor de roupas e escolhesse qualquer peça em reposição a que eu estava usando. Então eu perguntei qual o valor estimado da peça, e ele respondeu: qualquer um, leve a peça de roupa que a faça se sentir compensada pela nossa falha. Recebi o caloroso pedido de desculpas escolhendo um casaco longo, cor de rosa, tal qual aquele que, uns cinco anos atrás, eu queria tanto e não pude comprar. 

Ganhei o casaco e uma lição: você pode se esquecer dos seus sonhos, mas Deus conhece o seu coração. Se você for digno e se o seu desejo for tão sincero como aquele, não importa quanto tempo passe, o seu sonho vai se concretizar. 

Outro ponto interessante é que eu poderia ter comprado na época o casaco parcelado em muitas vezes, mas quando terminasse de pagar o inverno já teria passado, a moda já teria passado e uma dívida não planejada não justifica a aquisição de um bem por simples desejo. Não era algo essencial, por isso não comprei. 

Arquivei o desejo na gaveta do futuro e chegou o momento certo de abri-la: além do casaco rosa, hoje tenho também o vermelho, que minha irmã guardou para me entregar numa viagem incrível que fiz com ela, outro sonho antigo que estava arquivado e de repente se concretizou, mas esta é uma história para outra ocasião! 

Desejo, sonho, fé, dedicação. Palavras nas quais acredito, apesar dos que me julgam e me criticam. Sigo por experiência própria, e aos poucos sei que meus desejos verdadeiros, mesmo que secretos, sempre se realizam com louvor. Se não agora, depois! Por isso o título deste texto, em outras palavras: dar um tempo, sim; desistir, jamais.