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sábado, 10 de maio de 2014

Teatro - Nas Alturas


Nas Alturas - Musical da Broadway no Teatro Bradesco


     Mais uma vez, arrisquei num musical da Broadway aqui no Brasil. 
Ao entrar no teatro fui informada que deveria me dirigir ao primeiro piso. Fiz que não entendi e lá fui. Na entrada do saguão esclareci minha dúvida: era mesmo uma troca de lugares devido ao baixo número de espectadores presentes na casa. 

Primeiro fiquei feliz pelo ganho, paguei bem menos por uma cadeira localizada num piso dado como ruim, e acabei alocada num ótimo lugar. Quando custar um pouco menos, vale a pena pagar mais em comparação com o piso superior, que fica muito distante e dá uma sensação perfeita desse distanciamento. 

Mas, passada esta alegria inicial, veio uma preocupação, trauma da peça anterior: se a sala estava vazia, poderia ser pela qualidade do espetáculo, que não deveria ser grande coisa. Mas como não, se é musical da Broadway? E a fama, onde fica?

Pois bem. Na minha humilde análise, novamente as vozes não estavam bem encaixadas com as músicas, contudo dessa vez deixo uma crítica pessoal para o teatro, pois a qualidade do áudio estava ruim. O microfone da atriz principal estava muito alto, chegando a distorcer os agudos. A moça foi prejudicada, creio eu, por este motivo. 

Da parte artística, tudo simples, bem bolado, mas logo no começo nos deu um susto por apresentar diversas músicas ao estilo hap, um som forte e insistente, deu uma certa aflição ao imaginar que seria assim por uma hora. O casal que estava sentado duas fileiras a frente foi embora no intervalo, sem a menos cerimônia. 

Dessa vez não tinham nomes famosos para segurar a plateia, e desconfio que mais pessoas devem ter ido também. Que pena, nem mesmo trocando de lugares para outros privilegiados o casal se sentiu satisfeito, deu adeus e lá se foram.

O estilo musical era variado, mas, na maioria, as músicas eram hap, não dava para entender direito as letras, e o final estava claro desde o início, exceto por uma grande surpresa, coisa rara... um dos personagens morre, dando um rumo diferente ao caminho que levou a história ao final imaginado. 

Outro ponto que assumo, foi minha falha, custei a entender que tratava-se da história de imigrantes de diversas nacionalidades, não apenas de mexicanos. Mas ficou estranho cada um falando com um sotaque meio diferente, somente quando colocaram bandeiras no cenário, depois da metade da peça, é que desconfiei, rs. E mais adiante as nacionalidades foram citadas, esclarecendo ainda mais os fatos. Ficou estranho, mas tudo bem, se eu tivesse mais cultura ou conhecimento de geografia, teria imaginado e matado a charada antes, contudo, a deixa poderia ter vindo bem antes, como a colocação das bandeiras no cenário, por exemplo. 

No geral, não foi tão ruim assim, a casa poderia estar mais cheia. Uma pena estes espetáculos custarem caro e começarem tarde. Talvez isso explique o vazio do teatro, mas me preocupa o prejuízo que os produtores possam ter.

Quer saber mesmo? Tenho saudades dos meses de Praça Roosevelt. Além de quebrar um paradigma pessoa, de puro preconceito com o lugar, me diverti como nunca antes, estive em ótima companhia de amigos sensacionais e gastei bem pouco. Valeu demais pela lembrança que ficou e pela qualidade das peças que assisti. 

Vou postar algumas delas para recordar e comemorar 0 ano IV do Blog, que comemoro em maio. Boa ideia!!!

Aos interessados, o musical Nas Alturas ainda está em cartaz no Teatro Bradesco, no Shopping Bourbon.





Talita Godoy
10/05/2014



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Lá vem aí mais um dia das mães


Pois bem; dia das mães! 

Pra quem tem, ótimo, especialmente num mundo capitalista, ótimo para o comércio. Pra quem não tem, que dó, aquele sorriso e daquele abraço fazem mesmo muita falta. Pra mim, dor silenciosa. Não demonstro minha emoção, mas o corpo sente. E se manifesta. Desta vez, gripe das fortes, voz foi embora e cá estou, depois disso passa.

Enfim, como dizem, a vida continua e vamos em frente, reaprendendo a viver sem elas, mães que partiram.

À minha mãe, Yolanda, minha eterna homenagem. E à prima Shirley, que recentemente também nos deixou.


Família Godoy, reunida pela última vez, em 2007




Com amor e carinho,

Talita
10/05/2014



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