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domingo, 31 de maio de 2015

Cigarro: nhaaaaaca!!!


Foi-se o tempo em que fumar era sinal de glamour, elegância, status - graças a Deus! Hoje fumar pega mal, você tem que se afastar das pessoas saudáveis, disfarçar que percebeu os olhares tortos e as torcidas de nariz de quem sente o cheiro forte que fica no seu cabelo, roupa, hálito. Até a pele de quem fuma tem um cheiro diferente. São os póros denunciando os maus tratos com o corpo. 

Com a lei antifumo, que priva o interior dos estabelecimentos para que o ar sujo da fumaça do cigarro fique restrita ao lado de fora, muita gente preferiu deixar para acender o cigarrinho depois e o depois ficava para mais depois ainda e - graças a Deus! muita gente reduziu a prática, alguns até mesmo deixaram de fumar. 

Economia de dinheiro, preservação da saúde - sua e dos outros - e redução para o Estado, que hoje atende a menos casos de doenças pulmonares, respiratórias e cardíacas. Isso comprovadamente, pode conferir.



Apesar deste texto, juro que na prática estou menos cruel com os fumantes. Na verdade estou convivendo há algum tempo com um grupo bem menor deles, e para a nossa alegria, encontro pouco esse povo durante sua prática - graças a Deus! 

Talvez seja só por isso, pois no final do ano passado convivi com pelos menos duas pessoas que me incomodaram muito: uma à minha direita e outra a minha esquerda. Saíam juntas para fumar e na volta...nem me lembre. Enquanto eles davam a merecida pausa, a qual eu também tinha direito, eu achava bom revezar, para não saírmos os três juntos, já que o nosso trabalho era em equipe. Nisso, eu fazia o meu trabalho, na volta eles faziam o deles, mas no fim do mês a conta não fechava: eu terminava o meu e ajudava no deles. O chefe não ligava, era amigo de fumaça deles dois. 

Na hora da entrada era um drama: ou eu me aproximava dos fumantes, dava beijinhos e tossia, ou passava ao largo, dando "oi" de longe, tapando o nariz em sinal de "socorro"!. Era a antisocial do grupo. Só eu não fumava, ao que parece. Fora isso, era tudo incrível, adorava a presença deles, ainda mais quando os três estavam juntos na labuta! Os demais colegas também formavam um time muito profissional, de alto nível e qualdiade no trabalho. Saí por outras razões e sinto falta, mas este episódio das paradas diárias para o cigarro, me deixam até agora intrigada.

Que força é essa que prende tanto as pessoas? Uma delas tinha deixado de fumar por ordens médicas, mas voltou à prática assim que se juntou com outros fumantes. Precisava? Adiantou eu aconselhar e até implicar por vários dias? Depois parei, em respeito  ao que considero uma escolha pessoal, embora me prejudique na qualidade de fumante passiva, e me afastasse a despeito de ser considerada uma chata. 

A média de fumantes está diminuindo aos poucos - graças a Deus! Mas o perigo agora se disfarça em "cigarro eletrônico", menos prejudicial à saúde, segundo um fumante que me contou dos benefícios. Eu perguntei se ele sabe dos componentes daquela droga, ele respondeu "ahã..." mas sabe nada! Trocaram um elemento por outros para atrair o público fumante do cigarro convencional. 

Enganados são mais felizes agora! Okay, fazer o quê?
Cada um faz as suas escolhas, tudo bem desde que respeitem os limites de quem não fuma, certo???


SALVE O DIA INTERNACIONAL SEM TABACO...!!!


PARABÉNS AO QUE LUTARAM CONTRA 
E CONSEGUIRAM DEIXAR DE FUMAR!!!





SAÚDE E PAZ A TODOS!


Talita Godoy
31/05/2015

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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Dia de Pão



Num dia da semana qualquer, o que é que você faz?!
A maioria trabalha, e reclama da vida....outros aproveitam a falta de atividade remunerada para arranjar o que fazer. E foi o que eu fiz, vou lhes contar.

Tirei o dia para fazer pão. Ou melhor, para aprender essa loucura que é quebrar ovos, misturar a massa, derramar o leite, sovar e esperar pela mágica. 

Como num milagre, lá vem ela, a massa do pão que acabamos de formar repousa e cresce. Depois de muitos sopapos, solavancos, farinha nela, dá o ponto e é colocada numa caixa plástica, com tampa. 

Minha mãe cobria com pano de prato, mas não pode - a massa precisa umidecer, e o pano absorve a umidade. Melhor, segundo me ensinaram, é usar plástico filme cobrindo uma tigela ou colocar a massa numa caixa grande tampada, do tipo organizadora, sabe qual? 

Os utencílios da minha mãe eram de madeira, os da mãe dela também. Mas como descobriram que o mundo é infestados de germes e bactérias, o mercado criou o rolo e a tábua de PVC, ou de plástico, que adere menos coisa ruim do que a madeira. Faz sentido, embora minha mãe pudesse dizer "que nada"!

De todos os truques ensinados naquele curso, o mais interessante, na minha modesta opinião, foi o fato de ensinarem a fazer pão de graça e estimularem o negócio para quem precisa. 

E não por acaso o lema é: "mais do que dar o pão, ensinamos a fazer". Lembra daquela diferença entre dar o peixe e ensinar a pescar? A mesma coisa. 


Local privilegiado para uma padaria artesanal: 
Parque da Água Branca / zona oeste de São Paulo


Longe de mim fazer propaganda do governo, pois ando muito chateada com ele....devo admitir que por acaso encontrei um programa diferente e fui conferir - sendo de graça vou mesmo! E me surpreendi. A qualidade do material oferecido, camiseta eapostila, entre outros, a recepção com café da manhã e principalmente o resultado dos pães produzidos na aula, são de outro gabarito em relação ao que estamos, infelizmente, nos acostumando a ver em termos de programas do governo. 



Degustação das 10 receitas produzidasas no dia. 
Mágico para quem nunca tinha feito!


E não por acaso - parte II - sua dirigente é a senhora Lu Alckmin, que criou a "Padaria Artesanal", como ação do Fundo Social de Solidariedade do EStado de São Paulo. A sede fica no Parque da Água Branca, onde se oferece o curso de 8 horas, com certificado e muitos bons tratos aos alunos. 

Dia puxado, em que a mente não tem espaço e nem um segundo para pensar em mais nada, é foco na massa esperando o pão. O pão não, ao todo são 10 receitas, entre doces e salgados. Uma deliciosa terapia que me tirou do cotidiano para viver uma experiência inédita, que eu nunca havia imaginado. Simplesmente vi a oportunidade e fui.  

Claro que nao sei exatamente como funciona o Fundo Social, de onde vem os recursos, os produtos, o material todo, pois agora tudo no governo, seja em qualquer esfera, cheira mal, mas confesso que fiquei impressionada com o resultado - este sim cheira bem demais... Tanto que recomendo a todos que gostam de culinária ou queriam apenas ter um dia fora do comum. 

Esperava produzir um texto cheio de analogias, piadinhas ou trocadilhos, mas não quero mesmo elogiar o governo, quero apenas reconhecer algo bom e que acaba por ajudar pessoas que saem dalí com uma oportunidade de produzir para consumo ou para vender, quem sabe, com muitas dicas de higiene, cuidado com os alimentos, com a embalagem, cálculo dos gastos e da mão de obra, informações que não se têm todo dia por aí. Ok, admito que gostei sim.... E muito! 

Que outras iniciativas como esta se desenvolvam para fazer a diferença. 

#Fica a dica!





Tá vendo aquele ali? Ajudei a produzir...rs!!!



Para saber mais: procure o site do Fundo Social de Solidariedade - Padaria Artesanal. Para agendar sua vaga ligue para: 21938969 


Talita Godoy
20/05/2015

    
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Endomarketing na Semana Acadêmica de Comunicação


Semana da Comunicação apresenta palestra 
sobre Endomarketing


Endomarketing: quem sabe, quem faz? Ou ainda, poderíamos perguntar: quem sabe que faz???

A palestra proferida pelo consultor de RH da Universidade Anhembi Morumbi, Luiz Sábio, aos alunos de Marketing, Publicidade e Propaganda, período noturno, aconteceu na terça-feira, 26/5/2015, no auditório da UNIESP – unidade Centro Velho, ocasião em que se procurou responder estas e outras questões sobre Endomarketing, comunicação nas empresas.

Primeiramente, pudemos compreender o termo e sua origem: Endo, vem do latim, significa “para dentro, movimento interno”, portanto, atrelado ao Marketing sugere a expressão “Marketing interno”. Mas não é só um termo técnico, Luiz Sábio mostrou os efeitos possíveis quando uma empresa procura engajar seus colaboradores ao notarem que trabalham numa empresa que presta um bom produto ou serviço ao público externo e ao público interno, valorizando seu nome, como marca, e sua equipe.



                                                       Palestrante Luiz Sábio


Como consultor de RH, algumas verdades foram ditas, causando certo impacto no público, por exemplo, o fato de que atualmente muitos têm a oportunidade de concluir uma faculdade, mas será que é isso mesmo o que garante uma vaga? Ele deixou claro que cada um é cobrado pelo que se espera em um cargo ocupado, se a pessoa não tiver conteúdo, logo o mercado a excluirá. Não adianta achar que o outro tem sorte quando o que há é muito preparo. Com isso ele deu os parabéns aos presentes por estarem aproveitando seu tempo naquele momento, pensando no seu preparo pessoal e profissional, o que foi de grande incentivo para o público. 

Um dos pontos altos foi a interação dos alunos com o palestrante, sempre atentos e respondendo às perguntas intrigantes que eram feitas, como: de que forma a empresa onde você trabalha desenvolve ações de Endomarketing? A princípio poucos souberam responder, mas durante a conversa, foi possível notar que na verdade muitas empresas aplicam o Endomarketing, com ações do RH, mas não têm compreensão da técnica e nem contam com o setor de Marketing para desenvolver em conjunto uma ação mais dirigida e eficaz. Um simples comunicado pode ter efeito diferente quando elaborado de forma estratégica, indo além de informar, mas com o foco de engajar o colaborador em determinados casos.

As histórias pessoais e de trabalho que o palestrante contou, e a forma como ele o fez, prenderam a atenção de todos, por sua simpatia e desenvoltura, além do conteúdo que certamente fez com que os alunos saíssem dali com uma visão bem mais apurada do assunto e com uma forte injeção de ânimo. Luiz Sábio contou sua trajetória de vida, nada fácil, mas vitoriosa, por persistir nos seus sonhos e sempre se preparar para cumprir metas e alcançar os objetivos. Deixou a todos uma grande lição de vida e estímulo para seguirmos em frente!




Público interagindo com o palestrante Luiz Sábio 



No encerramento, Luiz Sábio deixou duas frases para reflexão:

“Se você acha a educação cara, experimente a ignorância” - Derek Curtis Box, Reitor de Harvard, 1971 – 1991  

“Sorte é o que acontece quando a preparação encontra a oportunidade” – Sêneca



Além dos alunos, estiveram presentes os professores Amanda Pellini, Alexandra Soares, José Ruiz, com destaque à presença do aluno Domingos filho, do curso de Publicidade e Propaganda matutino - sempre em busca de informação e conhecimento. 

Aproveito para agradecer ao apoio técnico dos colaboradores Isaías e Nice, que também é aluna do curso de Marketing e aproveitou para assistir a palestra, além da presença do consultor Luiz Sábio, que arrasou na sua apresentação. Que venham outras palestras e aulas!

Fica o convite aos alunos para que, seguindo os conselhos do palestrante Luiz Sábio, aproveitem mais o seu tempo quando oportunidades como esta surgirem.



CONTATO LUIZ SÁBIO: sabioluiz@yahoo.com.br



Talita Godoy 
27/5/15

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terça-feira, 19 de maio de 2015

Cinco anos de Talita Comunica



Maio. Cinco anos de Blog!

Nas comemorações anteriores apenas repliquei alguns dos meus textos preferidos. Para 2015 pensei em algo novo, novo mesmo: criar mais um Blog. Será que dou conta???

Este surgiu por uma necessidade de ocupação da mente, ou talvez de esvaziamento de algumas inquietações. Melhor termo seria compartilhamento de ideias, mas tão simples que em nada alteram o mundo externo ao meu. 

Depois veio a ideia de suprir a necessidade dos alunos em ter um lugar ao sol para consultar minhas falas em sala de aula, daí o nome: "aula resumida". Bem resumida mesmo... e na maior parte não é bem a minha fala, mas a de Kotler, Cobra, do Sebrae, da Tracto, do PDV Ativo e tantos outras fomtes que consulto para elaborar o material. Às vezes esqueço de fazer a referência, mas não é por mal, é um pequeno deslize em função da correira que é ler, selecionar, procurar, indicar, apagar, trocar, responder, fazer outra e outra... enfim, crédito seja dado a cada um dos autores que utilizo e aos anônimos que têm muita utilidade no acréscimo de informações que vamos reciclando ao longo do dia. 

Pois bem, talvez agora surja um espaço para eu jogar assunto do dia a dia, que tanto me incomoda nessa grande metrópole que eu amo, São Paulo. Comecei a olhar de um jeito diferente, que seria bom registrar, nem que seja apenas para aliviar a minha alma, como fiz no texto da passeata, criticado por algumas pessoas por razões políticas, como se política fosse algo apenas partidário. 

Este blog tem um foco, e se eu falar de tudo este foco ficará míope. Provavelmente a melhor opção seja mesmo criar um terceiro blog, apenas para dividir os assuntos: comunicação, administração e cultura ficam aqui, resumo das aulas para os alunos e interessados em geral ficam no blog aula resumida e o cotidiano dessa minha jornada paulistana ficaria numa outra esfera. Se criar coragem, crio. Duro é manter, alimentar mais vezes, como eu gostaria. E onde caberá o meu momento de ócio criativo?

Estou pensando.......rs!


P.S: Atingimos recentemente a marca de 25 mil visualizações!!! Grande número para um blog tão singelo......Bloggear é uma delícia, por que você não experimenta também??? Eu faço e recomendo!


Abraços e obrigada por apreciarem!!!

Talita
19/05/2015


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terça-feira, 12 de maio de 2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Livro: "O rádio com sotaque paulista"



Que sotaque você tem, já parou para pensar? 
E o seu rádio, que sotaque tem?

   Do professor Dr. Antonio Adami tem sotaque paulista, especialmente depois de 11 anos de pesquisa, o que resultou no seu segundo Pós-Doutorado em Comunicação. E como coroação desse trabalho, surgiu o livro, recentemente lançado em São Paulo, na Fenac de Pinheiros - "O rádio com sotaque paulista" - pauliceia radiofônica, como ele mesmo se refere à sua aventura pelas rádios do Estado.

   Sua narrativa vai desde os anos 1920, mais precisamente em 1923, com a primeira rádio do Estado de São Paulo, a Sociedade Rádio Educadora Paulista, até 1959, fechando o período de pesquisas com a Rádio Comercial de Presidente Prudente, entre outras. Já imaginou quantas surgiram nesse meio tempo? 





Capa do livro "O rádio com sotaque paulista"


   O leitor descobrirá nas 160 páginas da obra, que vai muito além de uma listagem de rádios: o livro traz histórias, fotografias, citações de personaldiaes, cópia de documentos e curiosidades engraçadas para o nosso tempo, além do relato de alguns dos profissionais da época. 

   Mesmo com o surgimento da TV, o rádio continuou com audiência fiel, sempre encantando seus ouvintes  por meio de músicas e histórias que emocionavam, programação de notícias e informações de utilidade pública. E ainda hoje continua provocando a mesma paixão, ainda que seu público tenha tantas outras atrações para o seduzir. 

   Justamente por seu poder de tocar os corações, e por ser ele mesmo, Antonio Adami, um profundo admirador deste veículo, surgiu o desejo de produzir um registro das rádios, lembrando seus fundadores, primeiros Speakers, os reis e as rainhas do rádio, e sempre que possível incluir memórias de quem participou daquela época e contribuiu para marcar a história do rádio no Brasil,  parte da nossa história.

   Seu livro, portanto, pode ser considerada uma coletânea cronológica das rádios, porém, repleta de memórias. Por meio das entrevistas que o autor realizou, das fotografias, das lembranças dos profissionais e dos artistas da época, temos hoje em mãos um material que elucida a real importância do rádio para o seu público num registro que não deixará tais lembranças se perderem no tempo. 



Prof. Dr. Antonio Adami e o "Speaker" dos anos 1930, Mario Fanucchi, no lançamento do livro, na Fnac de Pinheiros - abril/2015. 


   Memória - este é um dos pontos mais importantes de "O rádio com sotaque paulista", como cita Mário Fanucchi no prefácio, e Lúcia Santaella, na apresentação do livro, que ressalta a "voz no rádio" como diferencial desta mídia e a importância de termos em mãos sua memória, agora registrada pelo amigo Antonio Adami. 


Parabéns, professor!





  Orelha do livro, com informações sobre o autor, Antonio Adami


ESTA OBRA NÃO PODE FALTAR NA SUA ESTANTE!

-  O LIVRO PODE SER ADQUIRIDO POR AQUI, ENTRE EM CONTATO CONOSCO: talitafgodoy@gmail.com 

- DESCONTOS ESPECIAIS PARA FACULDADES, BIBLIOTECAS E LIVRARIAS!!! 


Talita Godoy
07/05/2015

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