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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BIENAL DO LIVRO 2010


Pois é, Adão! The book is on the table...



Lá vou eu de novo comentar sobre a peça Hipóteses! Dessa vez é que o personagem do Paulinho Faria tem essa fala, e em plena Bienal do Livro eu me lembrei dele, de tanto ver e folhear tudo quanto era livro sobre as mesas, tablados, bancas, estantes, altos e baixos! Cansei de elogiar, faz mais de 30 dias que eu assisti e ainda falo nela toda semana. Voce já viu? Veja.

Afinal de contas o assunto não é peça, é livro, mas livro é uma grande brincadeira. E cá entre nós, já tive muitos melhores amigos livros. Já troquei muita gente por eles, turminha totalmente do bem! Com eles aprendi teorias que vão do céu ao inferno, li sobre lendas, mitos, pessoas, bichos, descobri lugares, pensamentos, sentimentos, saúde, profissões, mentiras, traições, por meio dos livros tive sonhos, elaborei projetos, fiz mousse de maracujá!

O que seria de mim sem os livros, revistas, jornais, internet, esses meios deliciosos que usamos o tempo todo para obter informação?! E falando nisso, deixa eu contar como foi minha primeira, porém rápida visita, ao Salão de Exposições do Anhembi. Fui logo no segundo dia, antes mesmo da abertura oficial, mais precisamente para prestigiar o meu primo Lucas Godoy, que trabalha como designer numa das editoras de nome difícil que o público comum não se lembra em meio a tantas novidades da feira! Ele faz ilustrações e diagramação em livros de medicina e matemática, entre outros. Vi um dicionário de Meio Ambiente inédito, que ainda nem estava pronto, mas já marcava presença numa das prateleiras do estande. Achei lindo ver seu nome nos créditos. Crédito é sempre crédito, quem  trabalha bem, merece.

Voltando à Bienal, pelo que vi é o de sempre, muitos corredores, editoras novas e velhas, de todos os segmentos, para todos os gostos e principalmente para todos os bolsos. Ninguém precisa sair de lá sem nada de baixo do braço, mas também não se empolgue: o mesmo livro que foi editado numa versão de luxo numa editora pode ter sido editado por uma outra numa versão pocket, ou de bolso, que custa muito menos e tem o mesmo conteúdo.

Um exemplo são os clássicos da literatura, você encontra Machado Assis, Lima Barreto, Eça de Queirós, em várias versões. Preço mínimo que eu encontrei: R$3,00 cada. Uma pechincha!

Mas vamos analisar. Você tem onde guardar mais um livro em sua estante? Já cansou de olhar para a cara dos seus livros mais antigos? E por que não fazer uma doação para reciclar suas leituras??? Eu sei, dá uma sensação horrível tirar os exemplares que você mais gosta, mas pense que livros e conhecimentos são úteis apenas quando são passados adiante!

Como diria o Adão, se the book ficasse parado o tempo todo on the table, de que adiantaria? Se você já abriu o livro, leu tudo, então agora abra o coração, estenda a mão e doe seu livro velho; vá à Bienal e compre um monte de livros novos! Recicle suas idéias e depois me conte como foi a experiência.

Ah, não contei sobre a programação, mas tem global todos os dias fazendo leituras, conversando com o público, tem autores, professores, palestrantes, jornalistas, oficinas, brindes, enfim, como eu disse no início, o de sempre, e sempre nota dez! Só não vi os Gibis em promoção, mas no último dia de evento eles costumam vender a preços muito bons. Vale a pena! Vai dizer que voce não curte gibi? Não perca, e se quiser companhia me chama que eu vou!



Ingressos:
Inteira R$10,00
Meia: R$5,00
Horário: das 10h às 21h (dia 22 encerra às 21h)
Data: até dia 22/08

Mais informações:



TalitaGodoy
17/08/2010


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