Foi-se o tempo em que fumar era sinal de glamour, elegância, status - graças a Deus! Hoje fumar pega mal, você tem que se afastar das pessoas saudáveis, disfarçar que percebeu os olhares tortos e as torcidas de nariz de quem sente o cheiro forte que fica no seu cabelo, roupa, hálito. Até a pele de quem fuma tem um cheiro diferente. São os póros denunciando os maus tratos com o corpo.
Com a lei antifumo, que priva o interior dos estabelecimentos para que o ar sujo da fumaça do cigarro fique restrita ao lado de fora, muita gente preferiu deixar para acender o cigarrinho depois e o depois ficava para mais depois ainda e - graças a Deus! muita gente reduziu a prática, alguns até mesmo deixaram de fumar.
Economia de dinheiro, preservação da saúde - sua e dos outros - e redução para o Estado, que hoje atende a menos casos de doenças pulmonares, respiratórias e cardíacas. Isso comprovadamente, pode conferir.
Apesar deste texto, juro que na prática estou menos cruel com os fumantes. Na verdade estou convivendo há algum tempo com um grupo bem menor deles, e para a nossa alegria, encontro pouco esse povo durante sua prática - graças a Deus!
Talvez seja só por isso, pois no final do ano passado convivi com pelos menos duas pessoas que me incomodaram muito: uma à minha direita e outra a minha esquerda. Saíam juntas para fumar e na volta...nem me lembre. Enquanto eles davam a merecida pausa, a qual eu também tinha direito, eu achava bom revezar, para não saírmos os três juntos, já que o nosso trabalho era em equipe. Nisso, eu fazia o meu trabalho, na volta eles faziam o deles, mas no fim do mês a conta não fechava: eu terminava o meu e ajudava no deles. O chefe não ligava, era amigo de fumaça deles dois.
Na hora da entrada era um drama: ou eu me aproximava dos fumantes, dava beijinhos e tossia, ou passava ao largo, dando "oi" de longe, tapando o nariz em sinal de "socorro"!. Era a antisocial do grupo. Só eu não fumava, ao que parece. Fora isso, era tudo incrível, adorava a presença deles, ainda mais quando os três estavam juntos na labuta! Os demais colegas também formavam um time muito profissional, de alto nível e qualdiade no trabalho. Saí por outras razões e sinto falta, mas este episódio das paradas diárias para o cigarro, me deixam até agora intrigada.
Que força é essa que prende tanto as pessoas? Uma delas tinha deixado de fumar por ordens médicas, mas voltou à prática assim que se juntou com outros fumantes. Precisava? Adiantou eu aconselhar e até implicar por vários dias? Depois parei, em respeito ao que considero uma escolha pessoal, embora me prejudique na qualidade de fumante passiva, e me afastasse a despeito de ser considerada uma chata.
A média de fumantes está diminuindo aos poucos - graças a Deus! Mas o perigo agora se disfarça em "cigarro eletrônico", menos prejudicial à saúde, segundo um fumante que me contou dos benefícios. Eu perguntei se ele sabe dos componentes daquela droga, ele respondeu "ahã..." mas sabe nada! Trocaram um elemento por outros para atrair o público fumante do cigarro convencional.
Enganados são mais felizes agora! Okay, fazer o quê?
Cada um faz as suas escolhas, tudo bem desde que respeitem os limites de quem não fuma, certo???
SALVE O DIA INTERNACIONAL SEM TABACO...!!!
PARABÉNS AO QUE LUTARAM CONTRA
SAÚDE E PAZ A TODOS!
Talita Godoy
31/05/2015
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